segunda-feira, 23 de setembro de 2013
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Vai e vem, vai e vem, vem e vai
Isto me trai, bem, isso te trai
Vem e vai, vai e vem
O inesperado te traz um sorriso repentino
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domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 10 de agosto de 2013
O Prelúdio de Um Parto
Cê sabe aquela vontade de ouvir uma música que, talvez, nunca tenha sido composta?
Sabe quando seu peito cantarola uma letra viceral que puxa os seus pulmões pra fora, mas que nunca foi escrita?
Pois é... O ruim de ser compositor é que, as vezes, você precisa fazer o trabalho sujo.
Geralmente isso é um prelúdio de um dolorido parto.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Explora Dores
Escreveram suor em teus ombros
Santificaram pra ti um só Deus
Com tinteiros de sangue tão teus
Ramalhetes de flor e assombros
Aprendizes de deus que bom sois
Votaste por ser explorado e depois
Ousaste a pecar e negar o seu nome
Sossego mas nunca mais erro como homem
Prometa-me que...
Insultos pobres frutos da ignorância
Nascida da ignorância dos teus frutos pobres
Ganhe essa e desfrute da vida por mim
Acabe com governos, nunca perca as esperanças
-
Me deram um mundo de bandeja, contudo
Eu não soube o que fazer
Fúria Liberta
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
O Parto
Pés na lama e uma espessa chuva pesa em minha cabeça.
Os pontos cardeais contidos no horizonte sombrio do horizonte
não são mais um ambiente tão vazio.
As tardias visões que o ser "eu" costumava presenciar eram tão reais ali.
Só consego sentir o dedo dos céus massageando brutalmente o meu coro cabeludo,
enquanto meus pés comem lama.
E minhas mãos comiam lama.
Massageando brutalmente o chão em recompensa.
Enquanto sinto a lama escorrer pelos dedos,
a brutal chuva lambe minhas costas com sua língua áspera,
e sua respiração ofegante.
Ou seria a minha?]
Um parto enfim acontece.
A chuva cessa seu grito.
Ou será o meu?]
A lama é a vagina do céu.
Os pontos cardeais contidos no horizonte sombrio do horizonte
não são mais um ambiente tão vazio.
As tardias visões que o ser "eu" costumava presenciar eram tão reais ali.
Só consego sentir o dedo dos céus massageando brutalmente o meu coro cabeludo,
enquanto meus pés comem lama.
E minhas mãos comiam lama.
Massageando brutalmente o chão em recompensa.
Enquanto sinto a lama escorrer pelos dedos,
a brutal chuva lambe minhas costas com sua língua áspera,
e sua respiração ofegante.
Ou seria a minha?]
Um parto enfim acontece.
A chuva cessa seu grito.
Ou será o meu?]
A lama é a vagina do céu.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Ex-Cravo
Preciso fazer um concurso público
Preciso vender minha alma em público
Não temo a vida nem creio na morte
Me falaam na novela da lá televisão
Que vida inteira não passa de sorte
Que eu sou feliz
mas na verdade não!
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Conciências brancas
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Doce
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Artigo: Definindo...
Certo dia, um estudioso de literatura,
Com toda sua curvatura
Me aconcelhou tirar, às duras, os artigos definidos
dos poemas que compunha...
O sujeito revirou
A página do articulado poema
Os riscos cortaram as rodas
As causas de sua coerência, me deram sono...
Que sujeito mais indefinido...
(Aquele abraço pra Raimundo Carreiro e Ezra Pound)
Sobre Quem Escreve Poemas
Me chame: Qualquer
por que os sãos já esqueceram meu nome.
Me chame: Qualquer, de qalquer forma
Pois sou o rosto mais conhecido que você nunca viu,
A pele mais áspera que você nunca tocou,
A saliva mais ácida que você nunca provou.
Qualquer nome é o meu.
A qualquer idade envelheço.
A qualquer amor me ofereço.
Em qualquer pedaço de papel me esqueço.
Não tenho forma,
Sou de mentira
Sou qualquer palavra,
Uma palavra: Qualquer
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Agoniado
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Hoje eu acordei tão cedo que o céu ainda estava escuro
A pouco eu acabei de pular o muro das vontades nulas
Sobre o denso vapor de um cigarro sequer
Uma rua qualquer me sustenta sem pé nem cabeça
Hoje eu acordei sem pé nem cabeça
Com o amor enterrado esperando que uma alma cresça
Tão confuso, sem um oriento, inerente à...
Hoje eu acordei com o mal amarelando meus dentes
Tu sentes?
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Passárgada: so far way
domingo, 27 de junho de 2010
Ending
Cansaço
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Rega a dor
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Homo Sapiens Sapiens Bomb
Chronos Humano II
terça-feira, 15 de junho de 2010
Chronos Humano
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A Árvore
domingo, 13 de junho de 2010
Meio Destino
Logo então aquela cartomante
de riso forçado
me falou que eu tropeçaria
nas flores
Portanto reforçou, para que eu não me preocupasse
que aquilo só aconteceria quando estivesse mais velho
Levantei a mão
com olhar indiferente
segui o caminho vermelho daquela calçada
reta e irregular
Distraído e pensativo tropecei em um vaso de flores
espinhosas
Dois minutos mais velho.
sábado, 12 de junho de 2010
Hélice
Quantos homens se matam ao redor de mim?
Quantos tempos se perdem e eu nem sei dizer.
Cortes largos nas costas me acordam, enfim...
Muitos caem, se jogam e eu sei por quê!
Você está vendo aquela hélice lá no alto?
Bem, na verdade é minha cabeça que não pára de girar.
Com quantas tardes se faz um vício irreversívelmente reversível?
Com quantas letraas se faz um grito?
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Pós Moderno
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Hoje Blues
Hoje também é o dia em que o ano termina
Mãos nos bolsos e uma vida na cabeça
Pensamentos sobre algo que se apaga aos poucos na fumaça de um cigarro
Boa noite a todos
meu nome é insensatez
Ultimamente ajo sem pensar
Penso sem ajir
Ultimamente sinto frio e amor
E alguma coisa se apaga na seda de um Free Box
Verdade que o mundo é grande demais pra pensarmos
na insignificância desse ultimo dia dia
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