segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Explora Dores


Escreveram suor em teus ombros
Santificaram pra ti um só Deus
Com tinteiros de sangue tão teus
Ramalhetes de flor e assombros
Aprendizes de deus que bom sois
Votaste por ser explorado e depois
Ousaste a pecar e negar o seu nome
Sossego mas nunca mais erro como homem

Prometa-me que...




Vire a página e mostre para mim
Insultos pobres frutos da ignorância
Nascida da ignorância dos teus frutos pobres
Ganhe essa e desfrute da vida por mim
Acabe com governos, nunca perca as esperanças
-
Me deram um mundo de bandeja, contudo
Eu não soube o que fazer

Fúria Liberta






















Com tanta violência em teu peito
Obrigo-me a calar-me em respeito
Contudo um demônio sem freio
Abraça-me rápido e vazio
Imenso é teu fogo e meu frio
Na lâmina quente do leito
A tarde torna-se sem paz, descontrolada.

sábado, 3 de novembro de 2012