terça-feira, 12 de outubro de 2010

Conciências brancas



É de chumbo
o chão que florece
a textura da flor

É humano
o prédio que cresce
o céu que escurece
A chuva que desce

Por aqui
o cimento endurece
com o suor negro
das conciências brancas

Um comentário:

Max Pajé disse...

Cara, aqui é max pajé da crabbleg!

véi, muito bom o poema e as rimas!

essa coisa de o chão que florece a textura da flor me lembra um poema de drummond que eu gosto, a flor e a náusea, no finzinho do poema.